Para cortar custos, condomínios pequenos adotam portaria virtual em SP
Tudo que a economista Rosana Nichio precisa para entrar em seu prédio, no bairro de Santana, na zona norte da capital, são as digitais. O porteiro? Há nove meses não tem.
Por uma questão de econômica, muitos condomínios estão adotando o porteiro eletrônico virtual. No caso do prédio onde Rosana mora, a economia foi de dois terços sobre o valor da antiga portaria.
Mas esse modelo não é para todos, depende do perfil do condomínio. “Funciona para prédios com poucos apartamentos onde o movimento não é grande”, explica a gerente da Lello Condomínios Angélica Arbex.
“No começo havia um certo receio por não ter ninguém na portaria, mas fizemos reuniões para esclarecer dúvidas e a adaptação foi boa”, disse Rosana, que também é síndica.
E no seu caso, a portaria não é 100% artificial pois há uma central que monitora a entrada e saída de pessoas. “Como uma espécie de babá eletrônica”, diz Angélica.
Além da economia, a portaria virtual pode significar segurança. “Eu acredito que quanto mais remota, mais segura é”, analisa o presidente da Associação de Síndicos e síndico profissional Renato Tichauer.
Mas para Angélica, “não há como afirmar que um modelo é mais seguro, é uma questão de logística e cumprimento de regras do condomínio. A central ou o morador também podem errar”, afirmou.