Os moradores da zona sul são os que mais gastam mensalmente, uma média de R$ 1 mil
Aualmente, 37% da população da cidade de São Paulo vive em apartamentos. Os residentes têm um gasto médio mensal de R$ 761 com os condomínios, totalizando R$ 9,1 mil por ano. O valor, no entanto, varia consideravelmente de acordo com a região. Os dados foram levantados pela imobiliária Lello, que analisou 80% dos 21 mil condomínios da capital paulista.
Os moradores da zona sul são os que mais gastam mensalmente, uma média de R$ 1 mil. Apesar disso, a região tem a menor taxa de inadimplência — boletos não pagos após 60 dias da data de vencimento — , de apenas 3,9% das unidades.
Já na zona norte ocorre o contrário. A região concentra 10% dos imóveis e tem os condomínios mais baratos da cidade, em média de R$ 557. Porém, é dela o título de mais inadimplente – com atrasos em 6,4% das unidades.
Dos recursos arrecadados com o condomínio, de 45% a 50% são direcionados para o pagamento da folha de pagamento. Despesas com água e luz respondem por 20%, assim como os gastos com contratos de conservação e manutenção. Outros 10% correspondem ao fundo de reserva para obras e melhorias, e 5% são despesas administrativas, segundo a imobiliária.
A pesquisa também identificou o valor médio de arrecadação dos imóveis por região. Apesar de a zona sul ter a maior taxa de condomínio, é a zona leste que conta com o maior orçamento, com R$ 41,9 mil mensais — contra R$ 40,6 mil da zona sul. Isso ocorre porque os emprendimentos da região têm em média 96 apartamentos, enquanto na região sul esse número cai para 61.
Juntos, os condomínios da cidade de São Paulo movimentam R$ 6,5 bilhões por ano e empregam 140 mil funcionários, próprios ou terceirizados. O número de novos condomínios tem diminuído. De acordo com a Lello, em 2011, a capital recebeu 412 novas unidades. No ano passado, foram 355. Para esse ano, estão previstas 283.