Claudio Campiti abriu fogo em Roma e matou quatro em 2022
A Justiça da Itália sentenciou nesta quarta-feira (16) à prisão perpétua o réu Claudio Campiti, acusado de matar quatro mulheres após abrir fogo contra uma reunião de condomínio no bairro de Fidene, em Roma, em dezembro de 2022.
Além de Campiti, que deverá cumprir três anos de isolamento diurno, o Tribunal de Justiça também condenou, inicialmente, a três meses de prisão o presidente da Seção Nacional de Tiro de Roma por omissão de custódia, já que o assassino levou do local a arma para cometer o crime. No entanto, a pena foi suspensa e o processo contra o presidente encaminhado ao Ministério Público para avaliação da acusação.
Já um funcionário responsável pela sala de armas da instituição foi absolvido.
A tragédia ocorreu no dia 11 de dezembro de 2022, durante reunião de um condomínio no bairro Fidene. Na ocasião, Campiti invadiu o espaço onde acontecia a reunião, sacou sua arma e disparou contra os presentes, após dizer que mataria todas as pessoas.
O encontro tratava da gestão de um consórcio imobiliário no bairro Nuovo Salario, em Roma. A disputa teria surgido de antigos conflitos entre os condôminos. Outras quatro pessoas ficaram feridas na ofensiva.
Logo após o ataque, o criminoso foi preso e levado a uma delegacia em Tor di Quinto, onde entregou uma arma semiautomática Glock para os agentes.
De acordo com conhecidos, Campiti virou uma pessoa completamente diferente após a morte de um filho de 14 anos, ocorrida em 2012, em uma pista de esqui italiana. Três pessoas foram condenadas pelo falecimento do jovem e uma indenização foi paga, mas os vizinhos afirmam que ele se tornou mais introspectivo desde então.