Condomínio ou petlândia?

Os bichinhos estão dominando os prédios!

Nos últimos anos, os animais de estimação conquistaram um espaço cada vez maior nos lares brasileiros, especialmente em ambientes urbanos. A realidade dos condomínios não ficou de fora dessa tendência: segundo um estudo da startup uCondo, especializada em gestão condominial, em 2024, a cada 100 apartamentos, 13 contam com a presença de pelo menos um pet — seja ele um cachorro, gato ou até mesmo um pássaro.

Esse crescimento revela não só o papel afetivo dos animais nas famílias modernas, mas também a necessidade de adaptação dos condomínios para acolher essa nova dinâmica de convivência.

A diversidade de pets e os desafios nos condomínios

Cães e gatos continuam sendo os favoritos, representando 69,4% e 27,5% dos pets, respectivamente. No entanto, há uma presença crescente de animais exóticos, como porcos, roedores, répteis e anfíbios — que já estão em 3,1% dos condomínios. Essa variedade de espécies traz consigo novos desafios, principalmente relacionados à convivência em espaços coletivos.


Em 2023, mais de mil reclamações envolvendo pets foram registradas pela uCondo. As queixas vão desde barulho excessivo até a circulação inadequada dos animais nas áreas comuns. Para lidar com esses conflitos, muitos condomínios estão adotando regulamentos específicos em vez de proibir a presença dos bichinhos.

Quando o amor pelos pets vira dor de cabeça

  • Barulho: latidos constantes e outros sons podem causar incômodo aos vizinhos.
  • Sujeira: fezes e urina em áreas comuns geram desconforto e riscos sanitários.
  • Circulação inadequada: animais soltos ou sem coleira representam um risco.
  • Falta de informação: muitos moradores desconhecem as regras do condomínio.
  • Conflitos entre vizinhos: divergências sobre o comportamento dos pets.


Dicas para integrar pets à vida em condomínio

  • Criar e divulgar regras claras: como o uso obrigatório de coleiras e a limpeza imediata das fezes.
  • Oferecer infraestrutura adequada: com áreas específicas como parques, praças e espaços pet.
  • Manter o cadastro atualizado dos animais: para facilitar a gestão e o controle.
  • Respeitar a Lei do Silêncio: evitando ruídos fora dos horários permitidos.
  • Estimular a comunicação entre vizinhos: para prevenir e resolver conflitos com empatia.