Ao mesmo tempo, preço médio praticado na capital mineira é o menor entre as capitais da região
O preço médio da taxa de condomínio em Belo Horizonte subiu 6,8% em janeiro deste ano na comparação com o mesmo mês de 2023. De acordo com o levantamento realizado pela startup imobiliária Loft, trata-se da variação mais elevada entre as principais capitais da região Sudeste do Brasil.
No entanto, o valor praticado na capital mineira foi o mais baixo da região, custando R$ 4,86 por metro quadrado (m²). No caso de São Paulo, o preço do condomínio subiu 3,9%, fechando em R$ 11,71/m²; enquanto no Rio de Janeiro, houve uma variação positiva de 5%, com valor médio de R$ 11,36/m².
O gerente de dados da Loft, Fábio Takahashi, lembra que os imóveis de Belo Horizonte vêm valorizando fortemente desde meados do ano passado e isso tende a puxar a taxa de condomínio, que acompanha a valorização dos prédios.
“E considerando os preços de outras capitais, como São Paulo e Rio, parece haver espaço para mais valorização em Belo Horizonte, dado que os valores médios na capital mineira ainda são razoavelmente mais baixos”, completa.
Ele ainda aponta que 17 bairros da Capital registraram alta de dois dígitos na cobrança da taxa, com destaque para o Santa Tereza, na região Leste de Belo Horizonte, que avançou 23% em 12 meses. Para o especialista da Loft, essa forte subida de preço acabou contribuindo para a elevação do valor médio do condomínio na cidade.
Bairros de Belo Horizonte com maiores variações no preço do condomínio
Santa Tereza – 23%
Diamantina – 21%
Planalto e Boa Viagem – 20%
Estoril – 19%
Santa Terezinha – 17%
Vila Paris e Marajó – 16%
Dona Clara e Carmo – 15%
Santa Branca e Heliópolis – 12%
Santa Lúcia e Cidade Nova – 11%
Palmares, São Pedro e Savassi – 10%