Você sabia que a maioria dos condomínios é administrada com a concentração das decisões nas mãos do síndico? Muitas vezes, não é porque ele quer, mas porque os moradores, normalmente, não participam. Porém, saiba que isso não favorece uma gestão eficiente, além de ser um peso excessivo de responsabilidade para o gestor.
Mesmo não sendo obrigatório perante o Código Civil, o Conselho é um órgão de apoio à administração que pode fazer toda a diferença na qualidade da gestão. Dividir as responsabilidades com os conselheiros é fundamental. Depende da Convenção a existência do Conselho Consultivo e Fiscal.
Conselho Consultivo - pode ser composto, por exemplo, por três membros, eleitos em assembleia. Caso a convenção seja omissa, é recomendado que se vote em assembleia a sua constituição.
Principais funções do Conselho Consultivo
Conselho Fiscal - também pode ser composto por três membros. Importante destacar que o Conselho Fiscal não decide a aprovação das contas apresentadas pelo síndico, cuja aprovação ocorre por meio de assembleia específica.
Principais funções do Conselho Fiscal
Quando contratar uma auditoria
Caso a avaliação das contas feita pelo Conselho seja insatisfatória, por falta de tempo ou de conhecimento, o caminho é contratar uma empresa de auditoria, que fará uma análise detalhada que envolve questões tributária, trabalhista e financeira. Emitirá um parecer que deixará o síndico e os condôminos tranquilos sobre a gestão.
Quem pode ser conselheiro
Caso a convenção não proíba, os inquilinos podem se candidatar ao cargo de conselheiro. Deve-se dar preferência para moradores que tenham formação nas áreas de administração, contabilidade, controladoria para o Conselho Fiscal, e administração, advogados, engenheiro ou arquitetos para o Conselho Consultivo, cuja colaboração pode ser valiosa no momento das obras no condomínio.
Dividir as responsabilidades é dar transparência para a gestão. Essa ação contribui para o sucesso da administração.
Fonte: Profa. Rosely Schwartz