O índice foi verificado em março, na Região Metropolitana de São Paulo. No acumulado de 12 meses, a variação de 5,36% ficou abaixo do IGP-M

 

Conforme apurado pelo Departamento de Economia e Estatística do Secovi-SP (Sindicato da Habitação), os custos condominiais registraram em março ligeira alta de 0,25% na Região Metropolitana de São Paulo. A variação acumulada em 12 meses (abril de 2018 a março de 2019) foi de 5,36%, percentual abaixo do IGP-M (Índice Geral de Preços - Mercado), da Fundação Getúlio Vargas, que apresentou variação de 8,27% no mesmo período.

Os itens Manutenção e Equipamentos e Diversos subiram 1,26% no mês e 8,28% no acumulado de 12 meses. As despesas com Conservação e Limpeza tiveram variação mensal de 1,10% e de 7,88% no acumulado. Os itens Pessoal e Encargos e Tarifas permaneceram estáveis no mês e, no acumulado, subiram 4,33% e 5,78%, respectivamente.

O vice-presidente de Administração Imobiliária e Condomínios do Secovi-SP, Hubert Gebara, lembra que o Icon serve como parâmetro das variações dos custos dos condomínios residenciais. “O Icon não deve ser utilizado como um índice de reajuste da taxa condominial, pois cada condomínio possui características e estrutura de despesas próprias”, diz Gebara, recomendando que o síndico consulte sua administradora e verifique qual foi o aumento real dos custos do condomínio, a fim de que, no futuro, não ocorra um desequilíbrio nas contas.