De repente síndico
Mês de novembro chegando ao fim, e a exemplo dos últimos quase oito anos, pego-me refletindo sobre como a função de síndico abrangeu tamanha importância na minha vida. Migrar de uma atividade comercial distinta para ter a função de síndico como profissão foi quase obra do acaso.
Em 2011 exercia a função de Inspetor de Risco, uma função técnica do mercado de seguros. E tudo ia bem, até que na virada de 2012, por problemas operacionais de uma companhia seguradora cliente, parte da minha produção responsável por 60% de minha receita paralisou por longos 6 meses.
Tendo família para sustentar e uma enorme indecisão de quando as coisas iriam se normalizar, aproveitei a familiaridade que tinha com o mercado segurador e resolvi vender seguros para completar a renda. Uma das primeiras pessoas que abordei foi um amigo de infância, Ronaldo, que atuava como síndico profissional, e a quem eu geralmente recorria para sanar as minhas muitas dúvidas atuando como síndico novato do meu condomínio.
Naquela ocasião o Ronaldo não contratou nenhum seguro, mas em contrapartida ofereceu-me para atuar como síndico preposto de sua empresa em três condomínios no centro de Florianópolis.
Ele me auxiliaria como mentor e seu escritório daria todo o suporte que eu precisasse. Abracei a oportunidade que logo se revelou uma paixão. Mordido pela mosca azul do mercado condominial, aos poucos fui deixando a atividade de inspetor de risco e assumindo 100% a atividade de síndico como profissão em menos de 1 ano.
Quase oito anos depois muita água já rolou, trabalho árduo e muita busca de conhecimento e capacitação - que eu não conseguiria resumir aqui em poucas linhas - mostrariam que eu não sou o mesmo profissional do início da minha carreira.
Mas não pensem, caros colegas, que acho minha história ser mais fabulosa que as suas, mas sei que em um ponto elas se assemelham, a nossa paixão pela função tem a mesma essência, e é fundamentado nessa essência que eu desejo uma vida longa e um feliz Dia do Síndico a todos nós!