Balneário Camboriú terá 2.304 condomínios dentro de dois anos
O Sindicato da Habitação (Secovi/SC) divulgou estudo estimando que dentro de apenas dois anos Balneário Camboriú terá 2.304 condomínios. Hoje são 2.117 e outros 187 estão em construção.
No total, segundo a estimativa baseada em dados do Ministério do Trabalho de 2016, esses condomínios têm 4.765 empregados diretos e impactam mais de 14.000 empregados indiretos.
Numa cidade que tem 44.000 empregos formais, o setor de condomínios impacta quase a metade dessa mão de obra.
Essa é uma das principais, senão a principal base de sustentação econômica da cidade, porque esses condomínios além de gerarem empregos contribuem fortemente para a arrecadação municipal sem pressionar os serviços públicos.
Na maioria são prédios que ficam sem moradores a maior parte do ano, não demandando serviços como saneamento básico, saúde e educação.
Isso deu ao município uma invejável saúde financeira até o equilíbrio ser rompido, no governo Edson Piriquito que elevou a folha de pagamentos da prefeitura aos limites da Lei de Responsabilidade Fiscal.
Ao assumir em 2009 Piriquito recebeu de Rubens Spernau um orçamento que previa o comprometimento de 35% da receita com salários do funcionalismo e ao entregar a Fabrício Oliveira, em 2017, isso havia subido para 50%.
O presidente do Secovi/SC, Sergio Santos, defende a verticalização, porque aumenta a receita do município por metro quadrado e por consequência também reduz o custo de infraestrutura.
Sérgio entende que falta aos agentes públicos entenderem que um edifício, especialmente em Balneário Camboriú, é um gerador de negócios e renda, por isso os marcos legais da construção e os incentivos aos investidores têm que ser claros e rápidos.
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