Implantada em diferentes espaços, o playground pode ser conservado para garantir o entretenimento da criançada e a tranquilidade dos pais.
O verão chegou aumentando o entusiasmo da criançada. E para quem mora em apartamento, nada como ter um espaço ao ar livre para os pequenos gastarem essa energia com segurança.
Em meio a uma realidade em que os condomínios têm as áreas comuns cada vez mais utilizadas pelos moradores, e também em que cresce a sensação de insegurança nas grandes cidades – a ideia de deixar as crianças soltas na rua fica cada vez mais para trás -, o playground surge como uma boa opção para garantir a diversão e ocupar o tempo livre.
Com apenas três brinquedos, o espaço recreativo faz sucesso no Condomínio Alzemiro João Vieira, no bairro Campinas, em São José. O horário estipulado para o funcionamento é das 8h30 às 21h (até as 22h no período de férias), e a faixa etária para utilização é de até 10 anos.
A área foi entregue já pela construtora e nunca houve incidentes, segundo o síndico, André Luiz Oliveira. Isso porque o zelador sempre orienta as crianças a não fazer brincadeiras perigosas, e a administração costuma alertar os pais ou responsáveis a acompanharem as crianças.
Os brinquedos para cada área disponível
Embora grande parte dos novos edifícios seja entregue já com esse ambiente, engana-se quem pensa que não é possível implantá-lo nas construções mais antigas. A adaptação para diferentes áreas é feita por empresas especializadas no ramo, que lista os brinquedos mais indicados e cuida da instalação. Os mais usados são os módulos que incluem escorregadores, tobogã, balanços, escadas, tubos e rampas.
Nos espaços pequenos, por sua vez, é possível acomodar, de modo avulso, o carrossel, gangorra e balanços, explica Nelson Krenke, gestor de uma empresa de equipamentos de brinquedos.
“A busca por playgrounds em condomínios tem aumentado”, comenta Nelson, ao avaliar que alguns fatores têm impulsionado essa procura.
O primeiro é a qualidade de vida, já que as famílias querem aproveitar as horas de lazer para se divertir ao ar livre. O segundo é a segurança: “as áreas públicas não possuem uma supervisão periódica dos equipamentos, podendo não oferecer a segurança necessária para as crianças, e muito menos a possibilidade de deixá-las sozinhas”, avalia.
Playground
André Luiz Oliveira diz que o espaço recreativo faz sucesso no Condomínio Alzemiro João Vieira.
Garantindo a segurança
A segurança, aliás, não está relacionada apenas ao modo que o playground é utilizado. Segundo Nelson, o condomínio deve cobrar da fornecedora a certificação de que os brinquedos estão dentro da norma ABNT 16070-2012. Além disso, deve ser feita vistoria visual todos os dias pela gestão do edifício, e duas vezes por ano pela empresa que fez a implantação, com emissão de um laudo de conformidade.
Outra medida eficaz é que o piso seja emborrachado, “para garantir a segurança contra possíveis quedas”, alerta.
A limpeza, por sua vez, deve ser feita somente com água e produtos ecológicos, que não afetem o meio ambiente e as crianças, continua Nelson. Essa rotina, aliás, é adotada no Condomínio Alzemiro João Vieira todos os dias, assim que o colaborador responsável chega – garantindo que tudo esteja pronto antes do horário de abertura, às 8h30. O síndico André ainda ressalta que a manutenção também é feita de forma periódica, pela empresa fornecedora, incluindo a pintura e substituição de algum brinquedo caso seja necessário. “Tem sempre um bom preço e é de confiança”, destaca.
Os brinquedos mais utilizados
Nas áreas maiores: módulos que incluem escorregadores, tobogãs, balanços, escadas, tubos e rampas.
Nas áreas menores: a instalação costuma ser feita de modo avulso, sendo os mais usados a gangorra e os balanços.
Nos playgrounds, fique atento: