Ações de cobrança de condomínio caem em Curitiba

Apesar de aparentemente baixa, queda já mostra efeito da entrada em vigor do Novo Código Civil

 

As ações de cobrança de taxas de condomínio movidas na Justiça por falta de pagamento têm caído em Curitiba. O motivo é a entrada do Novo Código Civil, que transformou o boleto em uma espécie de duplicata e, portanto, passível de execução de pagamento.

A inadimplência em Curitiba foi de 4,7% em 2014 e de 5,1% em 2015. A última pesquisa do Instituto de Paranaense de Pesquisa e Desenvolvimento do Mercado Condominial (Inpespar) — que leva em conta os dados de maio —mostra uma inadimplência condominial de 3,1%. Este porcentual, se comparado ao de maio de 2015, é 2,2 pontos porcentuais mais baixo.

O presidente do Inpespar e vice-presidente de Economia e Estatística do Secovi-PR, Maurício Ribas Moritz, afirma que até então existia uma sazonalidade no índice de inadimplência, com algumas alterações na época das festas de final de ano e carnaval.

A respeito do número de ações, Moritz explica que em um estudo por amostragem, foi obsevado que 1,1% dos condomínios possuíam ação em maio 2016, enquanto no mesmo período de 2015 eram 1,4%. Já com relação às ações de locação, segundo o 2º cartório distribuidor, de janeiro a maio de 2016, somam-se 466 ações. No mesmo período de 2015, foram 509.

Aluguel

 Segundo as informações do Sindicato da Habitação e Condomínios (Secovi-PR), no mercado curitibano a inadimplência de aluguel, em junho, foi de 1,6% enquanto em junho do ano passado foi registrado 2,3%.