Demanda em Pernambuco quase dobrou nos últimos dois anos
Apesar de não estar contemplada na nova lei federal, a individualização do consumo de gás também representa uma economia relevante na taxa condominial. Em Pernambuco, a demanda por esse tipo de serviço quase dobrou nos últimos dois anos. A economia que a adoção do sistema representa, no entanto, depende de uma variedade maior de fatores.
Os valores para tornar o sistema individualizado variam de acordo com a quantidade de pontos de gás por apartamento. Para aqueles onde o consumo é concentrado na cozinha, o custo é a partir de R$ 280 por unidade. O preço pode passar para R$ 340, quando há tubulação aquecida, e chegar até R$ 450, para apartamentos com cozinha gourmet e banheira.
“As construtoras passaram a colocar os aquecedores de passagem para água há pouco tempo, o que acabou aumentando o custo do condomínio com o gás. Quanto maior o custo, maior a necessidade de individualizar”, explica o diretor da Techmetria – empresa especializada nesse tipo de serviço –, Roberto Fagundes.
Para que o investimento seja vantajoso, é preciso levar em consideração o tipo de gás que abastece o condomínio. No caso do Gás Liquefeito de Petróleo (GLP) – ofertado em cilindros –, quanto maior o consumo, menor o preço do metro cúbico cobrado pelas distribuidoras.
Essas empresas têm um custo fixo de deslocamento, então quanto mais consegue vender, menos o transporte irá impactar o preço do produto. Assim, é importante que, ao fechar contrato com a empresa fornecedora desse combustível, o condomínio informe fatores de alto consumo (como tubulação aquecida). Já o gás natural, fornecido pela Copergás através de tubulações, tem o preço do metro cúbico fixo.