Dicas para planejar as férias escolares no condomínio

Síndico, prepare o condomínio para as férias escolare

As crianças não veem a hora, mas os pais se desesperam: as férias escolares. O que fazer com a garotada se eles não podem viajar? Para quem vive em condomínio, as áreas comuns viram a salvação.

Já para o síndico, a atenção tem que ser redobrada quanto à segurança desses locais e também quanto à necessidade de se fazer cumprir regras e normas. A palavra de ordem é o planejamento.

Confira alguns aspectos que podem te ajudar a encarar as férias escolares com tranquilidade.

Investir na comunicação e evitar conflitos

Inicialmente, a primeira medida a se tomar é a comunicação. É essencial informar aos responsáveis pelas crianças acerca das normas de uso, horários, uso das áreas por visitantes, para que se crie um ambiente seguro e harmonioso. Os pais têm que se conscientizar que eles são os responsáveis por seus filhos, e não os funcionários. Circulares também podem estar expostas, para que todos tomem conhecimento das regras.

Um dos desafios do síndico é evitar conflitos entre os que têm filhos e precisam proporcionar lazer, com aqueles que não têm e reclamam, já que o aumento do barulho e da circulação de pessoas é evidente nesse período. É preciso que haja um trabalho de conscientização dos pais para que orientem os filhos sobre as regras, o respeito aos funcionários, o uso correto dos elevadores, enfim, tudo que possa colaborar para a harmonia do ambiente. O síndico deve se antecipar a essas questões, e a comunicação é uma grande aliada.

As circulares devem lembrar aos moradores sobre os seguintes perigos:

• De crianças menores de 10 anos andarem nos elevadores desacompanhadas. Na cidade de São Paulo a Lei 12.751/98 proíbe essa prática;
• De acordo com o ECA (Estatuto da Criançae do Adolescente) as crianças menores de 12 anos só devem estar desacompanhadas no ambiente da piscina caso tenham autorização por escrito dos pais, e os menores de 10 anos não devem estar nunca desacompanhados em áreas próximas à piscina, mesmo que dentro do condomínio. E nunca um menor de 18 anos poderá ser responsável por uma criança.

Preparo das áreas e rigor nas inspeções

Por conta do aumento de crianças circulando nas áreas como playground, quadras, salão de jogos, piscina ou brinquedoteca, é recomendável que o síndico e o zelador organizem e intensifiquem as inspeções e manutenções dessas áreas logo no início do dia. A limpeza também deve estar nas prioridades.

Treino de funcionários e penalidades

Devem ser orientados a informar ao zelador e ao síndico, que irá comunicar aos pais, caso haja problemas. Criança sozinha, adolescente bagunçando ou até comprometendo o patrimônio são situações que devem ser imediatamente informadas aos pais. Dependendo do ocorrido, há a necessidade de advertência em, em casos mais graves, aplicação de multas.

Cursos de férias e recreação

Uma solução interessante pode ser a realização de atividades diversas, com a contratação de empresas e profissionais especializados em recreação infantil, separadas por idade e guarda-vidas para as piscinas.

A contratação desses profissionais precisa ser aprovada em assembleia para que seja definida a forma de pagamento, se será rateado por todos ou se apenas os que utilizam os serviços irão fazer o pagamento.