Preço depende da localidade, metragem do imóvel, número de apartamentos, conforto e número de funcionários no local
Já pensou pagar R$ 2.320 só de taxa e condomínio residencial? Pois bem, os valores cobrados no bairro com a taxa de condomínio mais cara de Belo Horizonte podem facilmente chegar a essa quantia. Segundo levantamento do Loft Dados - núcleo da startup Loft que dissemina análises sobre o mercado imobiliário, no Belvedere, região Centro-Sul, conhecido por construções de alto padrão, a mediana da taxa por metro quadrado no último mês foi de R$ 11,60. Isso significa que o morador de um apartamento de 200 metros quadrados pagou, por mês, aproximadamente o valor citado acima.
A startup levantou os 20 bairros com as taxas de condomínio mais caras da capital (veja ranking no fim da matéria). Na lista, os 12 primeiros estão na região Centro-Sul. No Santo Agostinho e na Savassi, que aparecem logo em seguida ao Belvedere, o condomínio por metro quadrado em maio foi de R$ 9 e R$ 8, respectivamente. Nessas regiões, a taxa condominial para um apartamento de 150 metros quadrados, por exemplo, ficou próximo dos R$ 1.300.
O gerente de comunicação de dados da Loft, Fábio Takahashi, explica que a quantidade de apartamentos, o conforto oferecido aos moradores e o número de funcionários do condomínio influenciam diretamente no valor da cobrança. "Quanto mais amenidades, como piscina, playground e academia, maior o gasto com manutenção. E quanto menos moradores para dividir esse custo, mais alta é a taxa mensal" diz.
Para entender como a cobrança do condomínio pesa no bolso da população belo-horizontina, o Loft Dados mapeou informações de 40 mil anúncios. Foram considerados apenas bairros com, ao menos, 100 imóveis anunciados no último mês.
Confira a lista dos 20 bairros com o maior valor médio (por m²) da taxa de condomínio: