Com o crescimento do número de roubos a condomínios, aumenta também a busca por tecnologias que afastem os riscos à segurança
Quase toda semana, roubos à condomínios são notícias em várias capitais brasileiras. Tamanha insegurança tem levado os condôminos a buscarem alternativas que tornem as áreas onde moram ainda mais seguras.
Para tentar driblar as tentativas de assalto a condomínios e reforçar a segurança, algumas tecnologias que antes eram usadas somente em empreendimentos comerciais começaram a se popularizar nos residenciais, como o controle biométrico.
Essa gestão se mostrou mais eficiente, pois, além da segurança, agilizou a entrada e a saída dos moradores dos condomínios.
O controle de acesso biométrico demanda um estudo prévio e simples do condomínio para definir quantos equipamentos serão necessários para dar o suporte ao local.
Quando falamos em portaria remota que se utiliza da biometria, ela é “salva” dentro de um sistema central que permite o registro dos acessos de qualquer pessoa que tenha entrado ou saído do prédio, inclusive os horários em que isso ocorreu.
Para o síndico, é um facilitador também na hora de verificar a entrada e a saída dos funcionários do condomínio e dos prestadores de serviço dos apartamentos ou casas.
A praticidade e a conveniência da biometria fazem dela um item necessário em qualquer moradia que preze pela segurança nos dias atuais.
Quando chega um visitante, ele se identifica e é autorizado a subir pelo morador ou porteiro, que podem ser facilmente enganados por assaltantes disfarçados; ou seja, qualquer um pode se passar por outra pessoa.
Para se ter uma ideia da eficácia da biometria, podemos analisar alguns dados pela minha própria experiência na carreira.
Cerca de 95% dos acessos aos condomínios são realizados eletronicamente, o que diminui em 22 vezes a probabilidade de a portaria ser enganada por alguém mal-intencionado.
É o mesmo sistema que funciona nos bancos quando, para fazer alguma transação ou saque, é necessária sua biometria; ou seja, somente você pode realizar o procedimento.
Não é à toa que os bancos passaram a utilizar essa tecnologia, que minimiza os riscos e as chances de erros humanos.
A portaria remota – e a biometria, por consequência – também acaba provocando uma redução dos custos com questões de segurança, pois o sistema integrado dela, alarmes, câmeras e outros dispositivos permitem que qualquer ocorrência de problemas em equipamentos sejam resolvidos rapidamente, sem a necessidade de contratar empresas terceirizadas, além, é claro, da manutenção mais em conta por estarem dentro de um mesmo plano de contrato.
Enfim, é necessário conhecer e saber usar as tecnologias a nosso favor, minimizando falhas e sempre pensando na segurança em primeiro lugar.