Explosão em unidade

Após 7 dias da explosão, moradores ainda não voltaram para prédio

Quase uma semana depois da explosão em um apartamento em um prédio no Água Verde, os moradores do prédio atingido pelo acidente ainda não puderam retornar para suas casas. A situação afeta a vida das pessoas e também de seus animais de estimação.

No acidente, um menino de 11 anos morreu e três pessoas seguem internadas no Hospital Evangélico Mackenzie, duas em estado grave na Unidade de Tratamento Intensivo (UTI). Por causa disso, o prefeito de Curitiba, Rafael Greca, assinou um decreto que proíbe uso de impermeabilizantes inflamáveis dentro de casas, comércios e prédios públicos.

O prédio foi interditado no último sábado (29) após o acidente. Ao longo da semana, moradores puderam entrar em seus imóveis para retirar pertences, um por vez, sempre acompanhados de um técnico da Defesa Civil. Todos estão abrigados em casa de parentes, amigos, e um casal está hospedado em um hotel.

Agenor Zanatta, síndico do prédio, está acomodado na casa de uma de suas filhas. “É complicado, o cantinho da gente sempre é o nosso cantinho. Por mais que seja da família, a gente tem a nossa privacidade”, comenta.

Zanatta conta que seus animais de estimação estão sentido bastante a diferença de ambiente. “Os bichinhos estão sentido falta de casa, eles ficaram três dias sem se alimentar direito por causa do susto com a explosão e por estar em outro lugar”, lamenta o síndico, que tem um gato e um cachorro, além de um aquário de peixes, que teve que deixar na casa de sua outra filha.

Os moradores aguardam que um engenheiro contratado pelo condomínio produza um laudo técnico, que será apresentado à Defesa Civil, para que seja feita uma nova vistoria e o edifícil, enfim, volte a ser ocupado pelos moradores. A expectativa é que o processo seja finalizado até o início da próxima semana.

Inquérito
A Delegacia de Armamentos e Explosivos (DEAM) da Polícia Civil, que investiga o caso, deve ouvir novas testemunhas sobre o acidente na semana que vem. De acordo com o delegado Adriano Chohfi, responsável pelo inquérito, a polícia também está no aguardo no laudo técnico e também espera ouvir as pessoas que estão internadas assim que deixaram o hospital."