Moradores do Grande Dirceu reclamam de muro de condomínio
O muro do Condomínio Guanabara no Parque Itararé,zona sudeste de Teresina, foi construído nas margens da avenida Joaquim Nelson no bairro Dirceu, sem deixar qualquer espaço na calçada para pedestres. Sem espaço, os pedestres se equilibram passando no que resta de espaço se encostando no muro e sofrem ameaça de atropelamento pelo fluxo de veículos que passa pelo local.
O gerente de loja Rafael Arley, disse que na manhã de Sábado uma mulher de 60 anos quase seria atropelada por um ônibus por falta de espaço na calçada do Condomínio Guanabara. Quando aumenta o fluxo de carros e pessoas é muito perigoso passar na frente do condomínio, por que as pessoas têm que colocar o pé no esgoto para passar ou entrar na pista da avenida correndo o risco de atropelado", declarou Rafael.
A aposentada Antonia da Silva declarou que teme passar na referida calçada por causa da falta de espaço. Ela tentou passar encostando no muro, mas perdeu o equilíbrio e foi obrigada a andar pela pista da avenida.
"A Prefeitura devia tomar uma providência e mandar o condomínio recuar o seu muro", disse Antonia.
A dona de casa Veronildes dos Santos teve muita dificuldade de passar pelo local com sua filha Carla Beatriz, pois ela segurava na mão da filha, mas não tinha espaço na calçada. Ela passou primeiro e esperou a filha passar depois e seguir viagem.
"Como aqui não tem espaço, a gente corre o risco de ser atropelada por carros, motos e ônibus. Se fosse uma casa, a Prefeitura já tinha determinado alguma medida, mas há muito tempo existe essa situação e nenhuma providência foi tomada", falou ela.
Durante o meio dia e na tarde, o problema fica mais sério ainda por que as pessoas não têm por onde passar e o fluxo de carros não deixa as mesmas seguirem viagem. Muitos idosos também fazem caminhada na avenida e são impedidos por causa do trânsito no local. Eles reivindicam que a Prefeitura tome uma medida para que o condomínio recue.
Evaldo Oliveira disse que todos os dias as pessoas reclamam da falta de espaço na calçada por causa do residencial, e nenhuma providência é adotada.
" A partir das 15 horas ninguém consegue passar, a não ser que a pessoa se arrisque", disse. A dona de casa Dalva Pinheiro e Dayane Carvalho estavam tentando passar na calçada às 15h de sábado, mas não conseguiram, por falta de espaço. A solução foi Dalva Pinheiro, que mora no Parque Itararé, segurar sua filha nos braços. "Todos os dias é assim. Um problema sério e faz tempo que existe, mas a prefeitura não toma providências", disse ela.