Bull terrier mordeu menino no último sábado (23); infecção piorou e ele recebeu novo antibiótico ainda no corredor. Por Artur Bernardi, TV Globo
A criança de 10 anos atacada por um cachorro dentro do condomínio em Ceilândia, no Distrito Federal, voltou para o hospital na noite desta terça-feira (26), após apresentar um quadro de vermelhidão, coceiras e cheiro forte nas feridas. Ele levou mais de 20 pontos no machucado provocado pelo animal.
Segundo a mãe, Uihma Madureira, a criança foi atendida no corredor, mas aguarda um leito por mais de 12 horas na pediatria do Hospital de Ceilândia.
A família conta que Guilherme recebeu novo antibiótico e foi encaminhado à internação pediátrica. Ele deve permanecer internado por pelo menos dois dias, segundo a equipe médica que informou os pais do garoto.
O cachorro, da raça bull terrier, atacou o menino no último sábado (23), dentro de uma área reservada para cães em um condomínio na QNN 27.
A criança estava brincando com o cachorro de um amigo quando a moradora entrou no espaço com três cães e soltou as coleiras dos animais. Um deles era o bull terrier que avançou no menino. O cão agarrou a perna e pulou no pescoço do garoto.
Moradores contaram que as regras do condomínio exigem que os cães fiquem de coleira e junto aos donos, mesmo dentro da reservada.
Prestou socorro
Segundo a dona do cachorro, o garoto foi mordido após tentar brincar com o Bull Terrier Zeus. Ela contou que quando virou-se, Zeus foi pra cima do tênis do garoto que se assustou, correu e caiu. O cachorro foi atrás.
A dona disse que tentou impedir mas o garoto foi mordido. Ela afirma ainda que subiu para guardar os cachorros e voltou para dar apoio no socorro à criança.
Hospital lotado
Em nota, a Secretaria de Saúde reconhece a superlotação no Hospital de Ceilândia e disse que a unidade opera acima da capacidade, por isso “os pacientes, muitas vezes, recebem os primeiros cuidados nos consultórios, até que sejam liberados leitos”.
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Hoje, a pediatria conta com um total de 20 crianças internadas e a capacidade é de apenas 11 enfermarias.