372 prédios já aderiram ao Clube do Condomínio; em um ano, resíduos de 100 moradores podem gerar uma renda de R$ 2.880
Os prédios de Santos, no litoral de São Paulo, ganharam um motivo a mais para promover a coleta seletiva entre seus moradores: o programa Clube do Condomínio transforma itens recicláveis em pontos que podem ser convertidos em dinheiro.
Para esse programa, foi criado uma espécie de moeda virtual chamada bio-coin. Cada quilo de material reciclável gera 1 bio-coin, que equivale a R$ 0,20.
A cada 5.000 bio-coins, o condomínio pode fazer o resgate do valor (neste caso, R$ 1.000), que é creditado em um cartão de crédito.
O valor pode ser usado no que o condomínio precisar, por exemplo, em melhorias como limpeza de fachada ou recarga de extintores.
Segundo o clube, em um dia, um condomínio com 100 moradores gera 40 quilos de recicláveis. Em um mês, chega-se a 1.200 quilos, ou 1.200 pontos. No final de um ano, terá acumulado cerca de 14.400 pontos, o que equivale a R$ 2.880 reais.
Para participar, o síndico deve se cadastrar no Clube do Condomínio. A coleta do material nos prédios é feita por recicladores parceiros, que fazem a pesagem e certificação do condomínio. O responsável pelo condomínio faz a homologação da coleta, e os biocoins são creditados em um cartão.
O programa Clube do Condomínio foi lançado em julho e, até o momento, 372 condomínios se cadastraram. A expectativa é chegar a 500 participantes até o final do ano, e a 1.000 em junho de 2019.
A iniciativa de trocar recicláveis por dinheiro tem parcerias com prestadores de serviços e com o comércio local, que oferecem descontos para os condomínios e seus moradores.