Com ajuda de especialista, G1 SC preparou um passo a passo para facilitar o entendimento tanto do cálculo quanto do boleto de pagamento.
Se você mora em apartamento, é praticamente certo que está insatisfeito com o valor do condomínio. Essa é uma despesa que está entre as mais altas do orçamento doméstico. Um custo fixo que raramente tem seu valor corrigido para menos.
Um dos problemas é que muitas pessoas simplesmente desconhecem o que é cobrado. E como o valor das taxas costuma subir de forma exponencial, vem a pergunta: "Será que este cálculo está correto?"
Para ajudar a esclarecer essas dúvidas consultamos o advogado Carlos Andrade, especialista em assessoria condominial. Vamos explicar como é calculado o valor de um condomínio e também os principais itens do boleto de cobrança.
Normalmente, as despesas de um condomínio são divididas em três grupos: fixas, benfeitorias e fundo de reserva. Conheça cada uma delas:
Fixas
São as despesas essenciais para a manutenção do dia a dia do condomínio e não podem ser cortadas. Divididas em:
Uma das principais diferenças é o demonstrativo de rateio ou balancete, que é a divisão de despesas pelas frações ideais das unidades (isso em caso de a convenção do condomínio não dispor de outro modelo de cálculo).
A seguir, com a consultoria do advogado catarinense Carlos Andrade, especialista em assessoria condominial, mostramos os principais campos do boleto de condomínio.
Cedente ou Beneficiário: É quem vai receber o pagamento
Sacado ou Pagador: É quem vai pagar
Recibo do sacado/pagador: Pode estar no formato que o Cedente/Beneficiário desejar, desde que contenha os campos básicos como valor, vencimento, Sacado/Pagador e Cedente/Beneficiário.
Autenticação mecânica ou Ficha de compensação: É formada por linha digitável, código de barras e instruções para o caixa do banco.
Linha digitável: É a representação numérica do código de barras.
Nosso número: É a identificação do boleto no software. É partir dele que é feita a relação da empresa com a pessoa que fez o pagamento.
Instruções: Mensagem para o caixa do banco. São utilizadas no momento do pagamento para saber quais acréscimos cobrar após a data de vencimento.
As informações sobre juros e multas não são informadas no código de barras. Por isso, na maioria dos casos, pagamentos feitos após o vencimento só são aceitos na "boca do caixa" dos bancos.