Condomínio reduz despesas em 28% com troca de administradora
Administrar um condomínio é como gerir uma empresa, pois são várias as pessoas envolvidas e diferentes tarefas a serem realizadas, todas com o objetivo de garantir o equilíbrio entre finanças, gerenciamento de funcionários, conforto e segurança aos condôminos, além de manutenção e melhorias na estrutura predial.
A saída para isso é contratar uma empresa de administração de condomínio, que pode garantir a profissionalização da gestão. A empresa disponibiliza quadro de funcionários adequados a todas as funções necessárias para a operação de um condomínio, além de cuidar de toda a parte legal e financeira com muito mais rigor e transparência.
Contudo, cada administradora tem seu método de trabalhar. O condomínio Comercial A. Business, localizado próximo à Av. Paulista, em São Paulo, mantinha, há 4 anos, um acordo com uma outra empresa. Em fevereiro deste ano, optou por migrar a administração do prédio para a Habitacional, administradora de condomínios com quase 50 anos de mercado. Em apenas três meses, a nova gestão reduziu as despesas do condomínio em 28%.
“Esse resultado foi possível porque fizemos uma análise de todos os processos e atividades que vinham sendo realizados para identificar o que deveria ser mantido e o que deveria ser cortado. Foi quando percebemos que apenas algumas mudanças de escopo otimizariam recursos e proporcionariam redução de custos, fazendo uma diferença importante em curto espaço de tempo”, afirma Fernando Fornícola, presidente da Habitacional.
“Entre as ações implantadas conseguimos reduzir as despesas com mão-de-obra. O condomínio mantinha, por exemplo, um manutencista que trabalhava só três vezes por semana, três horas cada dia, o que era limitado e nada produtivo. Sugerimos um contrato distinto de terceirizados para as manutenções, quando elas fossem necessárias”, explica.
Por se tratar de um prédio comercial, o condomínio mantinha no mesmo espaço vigilantes e controladores de acesso, que acabavam cumprindo o mesmo serviço. Após o diagnóstico, também foi decidido manter apenas uma das funções. “Quando fechamos o contrato, a meta era reduzir os custos em 23%, mas já no primeiro trimestre atingimos 28% de economia, analisando o que fazíamos e tomando novas decisões”, destaca Fornícola.
Com a economia conquistada, os proprietários decidiram, em assembleia, reduzir o valor arrecadado de cada unidade em 20%, deixando ainda um excedente de 8% para novas melhorias e investimentos. “Outro ponto importante foi a nossa aproximação com o síndico e o conselho administrativo do condomínio. Alinhamos todas as ações antes de realizá-las, discutimos e decidimos juntos”, finaliza o executivo da Habitacional.