Moradores de condominio denunciam irregularidades de administradora
Cansados da péssima administração que vem ocorrendo em condomínios localizados na zona sul da Capital, moradores buscam a retirada da administradora AJR e eleição de uma nova diretoria. Os populares estão insatisfeitos tendo em vista a falta de comprometimento da empresa com os moradores, bem como a estipulação de valores absurdos para a cobrança da taxa de condomínio.
De acordo com o denunciante Rozenilson Guimarães, que é morador do condomínio Morada do Sul, outros quatro condomínios são administrados pela AJR, sendo eles Ypê, Araguaia, Riviera e Novo Horizonte, sendo que em todos eles os moradores reclamam da referida empresa.
Vários são os pontos que desagradam os moradores, sendo um deles, a não prestação de contas no ano de 2016 por parte da AJR, que está há cerca de dois anos na administração. Em reunião promovida pela AJR, Rodrigo Batista, representante da empresa (AJR) relatou aos moradores que não tem previsão da prestação de contas e afirmou ainda que a matriz da administradora fica no Rio de Janeiro.
Outro fator que gerou indignação aos condôminos é o aumento da taxa mensal que os moradores pagam à AJR pela manutenção do condomínio.
A empresa aumentou, sem o consentimento dos moradores, 27,75% o valor da taxa, que foi de R$174,00 (cento e setenta e quatro reais) para R$223,64 (duzentos e vinte e três reais e sessenta e quatro centavos) sem uma justificativa plausível sobre o aumento. Os outros condomínios supramencionados também sofreram alteração nas taxas, porém, os valores são outros.
Guimarães afirmou que os moradores procuraram a Caixa Econômica Federal (CEF), mas foram informados que a agência responsável pelos condomínios está localizada em Belém, no Pará, inviabilizando qualquer tipo de atendimento aos moradores.
“Estamos insatisfeitos com esta administradora. Além de não cumprir com as obrigações convencionais, a exemplo de não fazer as prestações de contas e não realizar os serviços descritos nas planilhas orçamentárias, os moradores estão constantemente sendo ameaçados, sendo forçados a pagar uma taxa absurda, mesmo sem a administradora prestar os serviços de acordo com a legislação” afirmou Guimarães.
Finalizando, o morador relatou as medidas que irá tomar mediante o caso.
“Encaminharemos cópias das documentações para a Caixa Econômica Federal (CEF) e Ministério Público Federal (MPF) para que os moradores tenham seus direitos amparados. Buscaremos a emissão de novos boletos, com o antigo valor que estávamos pagando (R$174,00) e principalmente que a administradora AJR obedeça ao que foi decidido na assembleia geral dos moradores” concluiu.